terça-feira, 26 de agosto de 2014

7ª CAMINHADA DA DIVERSIDADE DO RECANTO DAS EMAS 2014 | Grupo Integração

Aconteceu no dia 24/08/2014 (domingo), com objetivo de conscientizar a população do Recanto das Emas, sobre os aspectos sociais, culturais e políticos da participação de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais, sobretudo os advindos da população negra, indígena, cigana e comunidades tradicionais de matriz africana na formação do país, bem como operar para a desconstrução da discriminação em relação à identidade de gênero e orientação sexual em toda a sociedade do Distrito Federal. A caminhada teve a participação de mais de 2.000 pessoas, e contou com oficinas rápidas de direito e cidadania, com distribuição de folders sobre redução de danos (DST´s e AIDS) e também preservativos.

Contamos com a participação dos seguintes artistas:


 DJ Marcos Promoter
Arrasou na picape e garantiu paz e alegria a todos que participaram da 7 ª Caminhada da Diversidade do Recanto das Emas, que foi coroada por muito respeito e participação da sociedade civil. Valeu Marquinho! (http://marcospromoter.blogspot.com.br/
Dança
Verônica Strass Contamos ainda com a excelente performance de Verônica Strass, que alegrou e sacudiu os participantes da 7ª caminhada. Parabéns e valeu muito! (contatos: (61) 9262-7316/8191-6022 facebook :Veronica Strass Brasilia-DF)  

Nell Dançarino
O performático Nell enlouqueceu a galera com o seu famoso “desmonta”, Valeu demais amigão, em nome do Grupo Integração. (https://pt-br.facebook.com/nelldance )                                                                                      

Karollyna Ohara – Drag Queen
Agradecemos muito a participação da performance, que com certeza foi um dos pontos altos da Caminhada da Diversidade. https://www.facebook.com/karollyna.ohara

Cultura Negra Itinerante
A dispersão da 7ª Caminhada da Diversidade foi recebida pelo projeto que tinha uma constelação de artistas comprometidos com a questão da promoção da igualdade racial e direitos humanos. 



Música |

Banda Coisa Nossa
Fundada em Brasília e com mais de 28 anos de estrada, a banda Coisa Nossa é sinônimo de sucesso e lotação das casas de shows em que se apresenta. Como referência do sucesso e do talento da banda, seu currículo destaca a participação em vários shows com Jorge Aragão, Zeca Pagodinho, Fundo de Quintal, Martinho da Vila, Reinaldo, Exaltassamba entre outros. A Banda Coisa Nossa, fez bonito na 7ª Caminhada do Recanto das Emas de 2014, valeu demais e samba de qualidade, é Coisa Nossa! (http://www.bandacoisanossa.com.br)                                           

Zaktar
A Zaktar é uma banda brasiliense, composta por nove artistas, entre os quais, seis portadores de necessidades especiais, criada em 2001, a partir do projeto Babilônia Musical, de autoria do professor e músico Luciano Mendes de Oliveira. O reggae foi super representado por estes fenomenais artistas! Parabéns e obrigado! (http://zaktar.com)

         Fotos







sexta-feira, 27 de junho de 2014

Oficina de Capacitação SISCULT



OFICINA 

DE

 CAPACITAÇÃO

SISCULT

data: 27/06/2014
hora: 19h
local: Salão Nobre Anexo do Palácio do Buriti - DF

sexta-feira, 4 de abril de 2014

Nós Apoiamos a Aprovação do PL 4471


O Projeto de Lei aqui apresentado surgiu a partir da comoção de diversos operadores do sistema de justiça, profissionais de segurança pública e da sociedade civil  organizada, todos atentos à necessidade de correta apuração de casos envolvendo letalidade no emprego da força estatal.
Da análise cotidiana de ações que envolvem o emprego de força letal policial,  designados genericamente como “resistência seguida de morte” ou “autos de resistência”,  constata-se que vários casos não são submetidos à devida apreciação do sistema de justiça,  porquanto, no mais das vezes, consolida-se a premissa de que não há que se investigar a possível ocorrência de crime doloso.
Destaca-se que, na análise dos inquéritos instaurados para apurar os casos que  envolvem letalidade na ação policial, é comum a adoção da tese da excludente de ilicitude da ação, o que prejudica a adequada apuração dos fatos e suas circunstâncias, contrapondo, assim,  o Estado Brasileiro à sua própria Constituição e às regras internacionais de proteção aos direitos humanos.
Notou-se, assim, que a partir da classificação de um caso como “auto de resistência” ou “resistência seguida de morte” diversos pressupostos fundamentais de uma investigação eficaz deixam de ser adotados.
Conforme relatam os profissionais que atuam com esta temática, a análise empírica de inúmeros autos de inquéritos aponta que vários deles apresentam deficiências graves, como a falta de oitiva de todos os envolvidos na ação, a falha na busca por testemunhas desvinculadas de corporações policiais e a ausência de perícias básicas, como a análise da cena do crime.
Enfatiza-se que a deficiência das investigações desses casos não só representa uma clara violação dos direitos humanos, como também uma violação de tratados internacionais dos quais o Brasil é signatário. Neste sentido, podemos mencionar os princípios das Nações Unidas para a prevenção efetiva e investigação de execuções sumárias, arbitrárias e extralegais, adotado em 24 de maio de 1989:
“OS GOVERNOS DEVEM PROIBIR POR LEI TODAS AS EXECUÇÕES EXTRALEGAIS, ARBITRÁRIAS OU SUMÁRIAS E DEVEM ZELAR PARA QUE TODAS ESSAS EXECUÇÕES SEJAM TIPIFICADAS COMO DELITOS EM SEU DIREITO PENAL E QUE SEJAM SANCIONÁVEIS COM PENAS ADEQUADAS QUE LEVEM EM CONTA A GRAVIDADE DE TAIS DELITOS [...]”

Desta a forma nós do Grupo Integração LGBT somos favoráveis a aprovação do PL 4471 já!

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Contra o Genocídio da Juventude Negra

Os homicídios são hoje a principal causa de morte de jovens de 15 a 29 anos no Brasil e atingem especialmente jovens negros do sexo masculino, moradores das periferias e áreas metropolitanas dos centros urbanos. Dados do Ministério da Saúde mostram que mais da metade (53,3%) dos 49.932 mortos por homicídios em 2010 no Brasil eram jovens, dos quais 76,6% negros (pretos e pardos) e 91,3% do sexo masculino. 

Em resposta a esse desafio, o Governo Federal lançou a primeira fase do Plano Juventude Viva, com ações voltadas para o estado de Alagoas. Sob a coordenação da Secretaria-Geral da Presidência da República, por meio da Secretaria Nacional de Juventude, e da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, o Plano Juventude Viva é fruto de uma intensa articulação interministerial para enfrentar a violência contra a juventude brasileira, especialmente os jovens negros, principais vítimas de homicídio no Brasil.

Construído por meio de um processo amplamente participativo, o Plano reúne ações de prevenção que visam a reduzir a vulnerabilidade dos jovens a situações de violência física e simbólica, a partir da criação de oportunidades de inclusão social e autonomia; da oferta de equipamentos, serviços públicos e espaços de convivência em territórios que concentram altos índices de homicídio; e do aprimoramento da atuação do Estado por meio do enfrentamento ao racismo institucional e da sensibilização de agentes públicos para o problema. 

Durante esta primeira fase do Plano, o Governo Federal fomentará ações voltadas à juventude nas áreas do trabalho, educação, saúde, acesso à justiça, cultura e esporte, em parceria com o Estado de Alagoas e Municípios, nas cidades de Maceió, Arapiraca, União dos Palmares e Marechal Deodoro. Desse modo, o Plano Juventude Viva oferecerá um pacote de políticas sociais para o enfrentamento à violência, que se somará ao Plano Brasil Mais Seguro, em fase de implementação pelo Ministério da Justiça há três meses em Alagoas. 

O Plano Juventude Viva constitui uma oportunidade histórica para enfrentar a violência, problematizando a sua banalização e a necessidade de promoção dos direitos da juventude. Além das ações voltadas para o fortalecimento da trajetória dos jovens e transformação dos territórios, o Plano busca promover os valores da igualdade e da não discriminação, o enfrentamento ao racismo e ao preconceito geracional, que contribuem com os altos índices de mortalidade da juventude negra brasileira. Trata-se de um esforço inédito do conjunto das instituições do Estado para reconhecer e enfrentar a violência, somando esforços com a sociedade civil para a sua superação.

  • O Grupo Integração apoia essa iniciativa, por entender que o extermínio se faz presente e que tem endereço e sujeito como alvo. O Brasil é composto por 57.3% de negros e pardos. Vamos combater essa linha crescente do Genocídio da Juventude Negra.